31 de março de 2009 | 10h46
"Eu sou responsável pelos crimes cometidos na S-21, especialmente as torturas e execuções ali ocorridas", disse Duch, de 66 anos, ao tribunal. "Eu gostaria de expressar meu pesar e meu arrependimento sincero por todos os crimes cometidos pelo PCK entre 1975 e 1979", prosseguiu ele, referindo-se às iniciais do Partido Comunista da Kampuchea, nome oficial do Khmer Vermelho. Acredita-se que 16 mil homens, mulheres e crianças tenham sido torturados na penitenciária S-21, também conhecida como Tuol Sleng, antes de serem mandadas à morte.
Duch é acusado de crimes de guerra e lesa humanidade, tortura e homicídio. Ele está sujeito à pena máxima de prisão perpétua. Apesar de as declarações de Duch representarem uma confissão de culpa, os réus julgados pelo tribunal não apresentaram declaração formal perante a corte hoje.
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