ROMA - Os ministros e representantes das Relações Exteriores dos países do G-7 se reúnem nesta segunda-feira, 10, e na terça-feira na cidade de Lucca, na Itália, para discutir a situação na Síria e analisar como derrotar o grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
A reunião contará com a presença do ministro de Assuntos Exteriores da Itália, Angelino Alfano; do secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson; do ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Gabriel Sigmar.
Também estarão no encontro os titulares de Relações Exteriores de França, Jean Marc Ayrault; Reino Unido, Boris Johnson; Japão, Fumio Kishida; Canadá, Chrystia Freeland; e a alta representante da União Europeia para Assuntos Exteriores, a italiana Federica Mogherini.
As reuniões, que servirão de preparação para a cúpula de chefes de Estado e governo do G-7 em maio na cidade de Taormina, na Sicília, acontecem em um momento de grande inquietação entre os países ocidentais pela ameaça terrorista e os conflitos no Oriente Médio.
A Síria, de fato, será um dos pontos-chave do programa, especialmente depois do recente ataque aéreo dos Estados Unidos contra a base de Shayrat, na cidade síria de Homs, após o suposto uso de armas químicas por parte do regime de Bashar Assad.
A preocupação dos países do G-7 pelo conflito sírio é tal que o ministro do Interior italiano convocou seus equivalentes de Turquia, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Jordânia e Catar para realizar outra reunião paralela que acontecerá na manhã de terça-feira.
A decisão de organizar esta sessão foi tomada pelo chefe da diplomacia italiana em consenso com seus colegas de Alemanha, Reino Unido e França.
Além da crise na Síria e da ameaça do terrorismo jihadista, os titulares de Assuntos Exteriores também falarão sobre a instabilidade na Líbia, sobre a intenção da Coreia do Norte de continuar desenvolvendo seu programa nuclear e balístico, das relações com a Rússia e da crise na Ucrânia.
Em menor medida, embora também presentes, estarão questões relativas à situação no Iraque e à integração plena do Irã na comunidade internacional.
Lucca foi blindada para a ocasião e policiais e integrantes da unidade antiterrorista patrulham as ruas e realizam controles nos acessos ao centro da cidade, cuja entrada foi limitada aos cidadãos com permissão especial concedida pela prefeitura. / EFE