Robô é enviado para tentar localizar mineradores na Nova Zelândia

Imprensa local indica que há chance dos trabalhadores não estarem vivos

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SIDNEY, AUSTRÁLIA - O Exército da Nova Zelândia enviou na segunda-feira, 22, um segundo robô para tentar localizar os 29 mineradores presos desde a última sexta-feira, sem alimentos, depois que o primeiro foi avariado pela umidade. "É uma situação muito séria e conforme passa o tempo a esperança se desvanece. Há a chance de não estarem vivos", indicou a uma emissora de televisão local o superintendente da polícia, Gary Knowles, chefe das equipes de resgate. Não há sinais de vida dos trabalhadores desde que uma explosão de gás tóxico na sexta-feira causou o desabamento no poço da mina de carvão da empresa Pike River, situada em Greymouth, no litoral ocidental da ilha do Sul da Nova Zelândia. O perigo de que o gás subterrâneo provoque mais explosões mantém suspensa a operação de salvamento, que agora aguarda que o segundo robô do Exército neozelandês desça à galeria e mostre o caminho aos serviços de emergência. Os robôs, no entanto, são vulneráveis à umidade e há a preocupação de que gere uma faísca. Os especialistas dizem que é possível que os mineradores estejam vivos, mas que não deve demorar para ser produzido o resgate, o que não ocorrerá até que melhore significativamente a qualidade do ar. A Pike River explicou que os trabalhadores estão a apenas 150 metros da superfície, mas a 2,5 quilômetros da entrada da mina, sob um túnel que passa abaixo da cordilheira de Paparoa.

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