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Rumores de escassez de combustível pioram em Pyongyang

Não há explicações oficiais, mas tudo indica que a "culpada" é a China

Atualização:

PYONGYANG - A escassez de combustível na capital da Coreia do Norte, Pyongyang, elevou os preços do produto e está fortalecendo os receios de que a situação pode piorar se os estoques não forem abastecidos. Rumores na cidade dizem que a culpa é dos chineses. 

A escassez, nada usual, começou na última semana quando placas foram colocadas em diversos postos de combustível avisando os clientes que seriam impostas restrições nas vendas. 

Desde 2011, número de carros aumentou consideravelmente no país Foto: Hélvio Romero/Estadão

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Sem indicação de que o racionamento deve acabar, moradores continuam sofrendo para abastecer seus tanques.  

A China fornece a maior parte do combustível da Coreia do Norte e, apesar de rumores de que Pequim esteja por trás da escassez, não há explicações oficiais. 

Apesar de o comércio entre China e Coreia do Norte parecer sólido, e possivelmente em crescimento, há indicações de que Pequim esteja silenciosamente reforçando as sanções para que Pyongyang abandone o desenvolvimento de armas nucleares e de mísseis de longa distância. 

Ainda não está claro se a escassez afetou militares, ministros de estados e projetos maiores, que têm acesso privilegiado à oferta controlada pelo estado. 

O número de postos de gasolina cresceu consideravelmente em Pyongyang e no interior do país nos últimos anos. O tráfego na capital aumentou quando Kim Jong-un assumiu o poder, no final de 2011. A maior presença de veículos foi vista como indicador de uma melhor atividade econômica. / AFP

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