O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e o secretário-geral da Organização da Conferência Islâmica (OCI), Abdelouahed Belkaziz, exigiram que Israel interrompa imediatamente seus ataques contra a Faixa de Gaza. Lavrov reuniu-se com uma delegação da OCI, que realiza consultas com os demais membros do chamado "Quarteto" de mediadores de paz do Oriente Médio. Além da Rússia, o grupo é composto por Estados Unidos, União Européia (UE) e ONU. A Rússia e a OIC exigiram o cumprimento das resoluções do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito e a obediência aos termos do roteiro para a paz, descrito por Lavrov como "o mais importante instrumento do direito internacional para a obtenção de um acordo". Lavrov e Belkaziz também concordam que o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, não deve ser ignorado, como tentam fazer EUA e Israel. "Arafat deve ter a oportunidade de exercer plenamente sua autoridade", declarou Lavrov, acrescentando que o primeiro-ministro da ANP, Ahmed Korei, deve ter a seu alcance formas de exercer suas funções nos campos da segurança e das finanças. Em Ancara, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu aos líderes mundiais que pressionem Israel para que interrompa o uso excessivo da força contra a população palestina. Denunciando que "as bombas estão miradas para a paz", Erdogan também condenou o assassinato de civis no Iraque, ocupado por forças estrangeiras lideradas pelos EUA.