
09 de maio de 2015 | 14h00
O presidente russo, Vladimir Putin, tem usado o aniversário para elevar o patriotismo e estimular o sentimento anti-Ocidente, e em uma parada militar em Kiev o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse que Moscou estava tentando monopolizar o crédito pela vitória da 2.ª Guerra à custa da Ucrânia.
Apesar de autoridades ocidentais terem ficado de fora, Putin teve ao seu lado 30 líderes estrangeiros, incluindo o presidente chinês, Xi Jinping, que se sentou do lado direito do líder russo.
Em um sinal de laços fortes entre Rússia e China, uma coluna de tropas chinesas participou da parada. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também estava entre os que assistiram ao evento.
Dignitários da Índia, ex-repúblicas soviéticas e aliados da era comunista, como Cuba, também participaram, reforçando o papel da Rússia como uma excluída na Europa.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, não compareceu ao desfile, assim como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e os líderes francês e britânico, mas Merkel assistirá a uma cerimônia de colocação de coroa de flores em Moscou neste domingo.
Putin advertiu que o fascismo poderia estar em ascensão novamente e tem sugerido que outros países estão reescrevendo a história ao reduzir a importância do papel de Moscou na vitória na guerra.
"Os princípios básicos da cooperação internacional têm sido ignorados com mais frequência nas últimas décadas. Os princípios que foram duramente conquistados pela humanidade após as dificuldades globais da guerra", disse ele às fileiras de soldados em posição de sentido. / REUTERS
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.