Saiba quem são os principais candidatos à presidência do Equador

Entre os problemas que o presidente eleito encontrará pela frente estão a pobreza, a corrupção, a grande instabilidade política e uma crise institucional do país

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Por Agencia Estado
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Neste domingo, dia 15, a população do Equador vai às urnas para escolher o novo presidente do país para os próximos quatro anos. Entre os problemas que o presidente eleito encontrará pela frente estão a pobreza, a corrupção, a grande instabilidade política e uma crise institucional do país. Segundo as pesquisas de opinião, dos 13 candidatos, quatro têm chances reais de chegar a um segundo turno, caso ninguém conquiste 40% dos votos e uma vantagem de 10 pontos porcentuais sobre o candidato que ficar em segundo lugar no primeiro turno. Saiba quem são os principais candidatos à Presidência do Equador e o que propõem para o país. Álvaro Noboa Álvaro Noboa, um magnata do setor bananeiro e proprietário de mais de 100 empresas, é originário de Guayaquil, a principal cidade costeira do país. Esta é a terceira vez que o candidato do Partido Renovador Institucional Ação Nacional (PRIAN) tenta chegar à Presidência. Em 1998, ele foi derrotado por Jamil Mahuad e nas eleições seguintes perdeu para Lucio Gutiérrez. Em sua proposta eleitoral, Noboa fala de uma "revolução pacífica e democrática" no Equador, que favoreça novos representantes no Congresso, mais segurança e maior estabilidade política. Cynthia Viteri A candidata do Partido Social Cristão, liderado pelo ex-presidente León Febres Cordero, é a única mulher que participa da corrida presidencial. Formada em advocacia e jornalista de profissão, Viteri formou em 1997 a Assembléia Constituinte encarregada de redigir uma nova Constituição. No ano seguinte, foi eleita deputada pela província de Guayas, cargo para o qual foi reeleita em 2003. Muitos desconfiam de sua ligação com Febres Cordero, visto como um caudilho da política equatoriana. Em uma entrevista à BBC, a candidata classificou as críticas de "preconceitos machistas". Viteri propõe uma política de abertura econômica. "Me interessa como nação vender, vender e vender." Ela vê os Estados Unidos como um grande mercado para o Equador, portanto acredita que "entre países não deve haver afetos ou desafetos e sim interesses". León Roldós León Roldós é o candidato da aliança da Esquerda Democrática e da Rede Ética e Democracia e esta é a terceira vez que ele concorre à Presidência. Ele é irmão do primeiro presidente da era democrática equatoriana, Jaime Roldós, que morreu em um acidente aéreo em 1981 durante o segundo ano de seu governo. O tema central de sua campanha foi "a mudança positiva", em que ele propõe a introdução de mudanças graduais na sociedade equatoriana. Porém, sua proposta aparentemente não está tendo a mesma popularidade que a de uma mudança radical, proposta por seu adversário Rafael Correa, que, segundo as pesquisas de opinião, está deixando Roldós para trás na preferência do eleitorado. Rafael Correa Candidato de esquerda apoiado pelo movimento Aliança País. Correa é economista de profissão e durante sua campanha presidencial se vendeu como uma personalidade "não política" que, se for eleito, combaterá a corrupção e os políticos tradicionais. Ele propõe uma "revolução cidadã" e a formação de uma Assembléia Constituinte para promover uma "mudança radical". Correa não esconde sua simpatia pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e é considerado por analistas um integrante do clã anti-Estados Unidos encabeçado pelo presidente venezuelano. Porém, o candidato garante que não será uma cópia de Chávez. include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

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