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Salles reage a promessa de Biden de enviar US$ 20 bi para o combate ao desmatamento no Brasil

Ministro do Meio Ambiente usou redes sociais para comentar fala do candidato à presidência dos EUA na manhã desta quarta, 30

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Por Redação
Atualização:

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, reagiu na manhã desta quarta-feira, 30, a promessa do candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, de enviar US$ 20 bilhões ao Brasil para combater o desmatamento. Pelas redes sociais, o ministro questionou se o valor seria pago anualmente.

No debate eleitoral de terça-feira, 29, Biden afirmou que, se eleito, se juntaria a países aliados para oferecer US$ 20 bilhões ao Brasil para interromper o desmatamento de florestas tropicais. "Eu reuniria os países e diria: Aqui estão US$ 20 bilhões. Parem de desmatar a floresta. E se vocês não pararem, haverá consequências econômicas", afirmou o democrata.

Pantanal enfrenta a maior série de queimadas das últimas duas décadas, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Foto: Dida Sampaio/Estadão

Pelo Twitter, Salles se manifestou duas vezes sobre o caso. Inicialmente, compartilhou a reprodução de tela de uma matéria do portal O Antagonista, questionando os valores apresentados pela reportagem. O ministro afirmou que o valor informado por Biden é 40 vezes maior que o Fundo Amazônia. Em uma segunda publicação, Salles questiona: "a ajuda dos USD 20 Bi do Biden, é por ano?".

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As questões ambiental e climáticas voltaram ao centro do debate político mundial. No caso do Brasil, as queimadas na Amazônia e no Pantanal foram tratadas pelo presidente Jair Bolsonaro em seu discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas, quando disse que os incêndios eram usados em campanha internacional contra o governo brasileiro, culpou "índios e caboclos" pelo fogo e defendeu que a umidade da floresta impedia que as chamas se espalhassem pela vegetação.

Nos EUA, o tema virou assunto entre os presidenciáveis especialmente pelos incêndios florestais na Costa Oeste do país, principalmente em Oregon, Washington e Califórnia, que resultaram na morte de civis.

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