
04 de outubro de 2016 | 23h28
BOGOTÁ - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, destacou nesta terça-feira à noite que o cessar-fogo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em vigor desde 29 de agosto, será mantido até o dia 31 à espera de que se alcance um consendo no país após o triunfo do "não" no plebiscito de domingo sobre o acordo de paz com o grupo guerrilheiro.
As duas partes haviam acertado um cessar-fogo bilateral e definitivo, mas com a nova situação criada com o plebiscito, que deixa o acordo em suspenso, o governo se viu obrigado a prorrogá-lo por meio de uma medida especial.
O líder máximo das Farc, Rodrigo Londoño, conhecido como Timochenko, reagiu ao anúncio do presidente e perguntou pelo Twitter se a declaração significava que depois desse prazo a guerra continuaria.
Timochenko está em Cuba, onde uma delegação do governo discute com a guerrilha se há a possibilidade se reabrir as negociações para alterar cláusulas do documento. Uma renegociação do acordo depende de as Farc aceitarem condições mais duras, aliadas a uma moderação nas posições do senador e ex-presidente Álvaro Uribe, que liderou a campanha pelo "não" ao acordo. / EFE
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