PARIS - O presidente da Síria, Bashar Assad, foi chamado de "assassino" nesta quarta-feira, 14, por seu homônimo francês, Nicolas Sarkozy, que ainda pediu que i líder sírio seja levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e que sejam criados corredores humanitários no país árabe.
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Em declarações à rádio Europe 1, Sarkozy disse que Assad "está se comportando como um assassino" e reiterou a necessidade da criação de corredores humanitários na Síria, embora para isso seja necessário "superar o veto de Rússia e China", parceiros de Damasco, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
O presidente francês ainda indicou que o Exército de seu país "não pode interferir de maneira alguma" na Síria sem o respaldo da ONU. A França, que teve um papel importante na colonização da Síria, foi uma peça chave na incursão aérea sobre a Líbia que ajudou na derrota do regime do ditador Muamar Kadafi no ano passado.
A revolta contra o regime de Assad na Síria começou em março de 2011 e, segundo a ONU, já deixou mais de 7,5 mil civis mortos. O governo de Damasco culpa "grupos armados terroristas" pelo caos instaurado no país.