07 de maio de 2009 | 08h20
Em 6 de maio de 2007, Sarkozy manteve no poder a União por um Movimento Popular (UMP), maior partido de direita do país, ao obter 53% dos votos válidos, superando Ségolène Royal, candidata do Partido Socialista (PS). Desde então, um novo estilo tomou o Palácio do Eliseu. Em lugar da aparência de estadista - e muitas vezes figurativa - que os presidentes franceses até Jacques Chirac se esforçavam para demonstrar, Sarkozy, de 54 anos, ?dessacralizou? a função.
Deixou o ar aristocrático de lado, substituindo-o por frases como ?Cai fora, idiota!?, agora associadas à presidência. Além disso, enfraqueceu o primeiro-ministro, François Fillon, arregaçando as mangas e assumindo todos os riscos. O resultado de sua hiperatividade é a saturação. Segundo pesquisa do instituto TNS Sofres, só 28% dos franceses aprovam os dois primeiros anos de seu governo. Outros 63% consideram o balanço negativo.
Quando o assunto é sucessão, os número são favoráveis ao ?hiperpresidente?. Uma sondagem do instituto Ifop indica que Sarkozy teria 28% dos votos em 2012 - 3% a menos do que no primeiro turno em 2007 -, superando seus adversários por oito pontos. Outro dado favorável é que, na mesma época de seus mandatos, François Mitterrand e Chirac apresentavam índices de aprovação de cerca de 25%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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