10 de novembro de 2010 | 08h40
O tribunal decidiu ontem que a versão final aprovada pelo Parlamento em 27 de outubro era legal. Segundo a nova norma, para receber o benefício integral os trabalhadores terão que se aposentar aos 67 anos, e não mais aos 65. Porém, a corte decidiu que 13 artigos do texto que tratavam de atendimento à saúde no local de trabalho, que haviam sido acrescentados como emendas, eram inconstitucionais.
O Partido Socialista e outras siglas da oposição levaram a proposta ao Tribunal Constitucional em 2 de novembro, argumentando que ele era contra os princípios franceses da igualdade. A corte, no entanto, decidiu que não é esse o caso. Os sindicatos já convocaram um novo dia de protestos, em 23 de novembro.
A ação contra a reforma pode incluir greves, manifestações ou encontros para discutir o tema, afirmaram sindicatos franceses na segunda-feira. A lei provocou semanas de protestos e grandes manifestações no mês passado, causando falta de combustível em milhares de postos pela França.
A pressa de Sarkozy - que deve tentar a reeleição em 2012 - em transformar o projeto em lei pode estar ligada a seu desejo de realizar alterações em sua equipe ministerial. As informações são da Dow Jones.
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