Scotland Yard acusa oito de terrorismo

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Por Agencia Estado
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A Scotland Yard acusou oito homens, detidos há duas semanas, de vários delitos de terrorismo, entre os quais conspiração para assassinato e atentados com produtos químicos e radiativos. São todos de origem asiática: Dhiren Barot, de 32 anos; Omar Abdul Rehman, 20; Zia Ul Haq, 25; Abdul Aziz Jalil, 31; Nadeem Tarmohamed, 26; Mohamed Naveed Bhatti, 24; Quaisar Shaffi, 25, e Junade Feroze, 28. Eles foram presos no dia 3, durante uma blitz antiterrorista em várias regiões da Inglaterra. Essa operação policial coincidiu com a imposição do alerta laranja em Washington e Nova York pelas autoridades americanas. Segundo a Scotland Yard, os acusados atuaram juntos ou com outras pessoas, de janeiro de 2000 a agosto de 2004, com o propósito de cometer atentados de grandes proporções. Barot e Tarmohamed tinham uma planta do edifício Prudential, de New Jersey, Estados Unidos. "Essa planta contém informações extremamente úteis para a realização de atentados terroristas", assegura a Scotland Yard. A polícia britânica disse ainda que Barot tinha um "plano de reconhecimento" da Bolsa de Valores de Nova York, do Citigroup, da mesma cidade, e do Fundo Monetário Internacional (FMI), de Washington. Durante o alerta laranja, o governo americano reforçou a segurança nesses edifícios. Na lista apresentada pela Scotland Yard não figura Abu Eisa al-Hindi, apontado como chefe da Al-Qaeda na Europa e que, segundo o serviço secreto paquistanês, estava entre os detidos na blitz do dia 3. Mas uma autoridade do governo americano, que exigiu anonimato, afirmou que Dhiren Barot é o nome verdadeiro de Abu Eisa al-Hindi, que também seria conhecido como Abu Musa al-Hindi.

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