
12 de fevereiro de 2014 | 10h05
LONDRES - A Grã-Bretanha deve alertar os escoceses de que eles não poderão ter uma união monetária com o restante do país se votarem pela independência em um referendo marcado para setembro, informou a imprensa local, citando fontes governamentais não identificadas.
O Partido Nacional Escocês, favorável à independência, quer manter a libra se o "sim" vencer a votação no dia 18 de setembro, mas o ministro das Finanças, George Osborne, deve rejeitar uma união monetária, informaram a BBC e o Guardian nesta terça-feira, 12.
A posição de Osborne na questão monetária é similar a de Ed Balls, porta-voz para finanças do Partido Trabalhista, e a de Danny Alexander, chefe de finanças dos liberais-democratas, disse a imprensa local.
Um porta-voz do Tesouro disse que não podia comentar imediatamente as informações.
Osborne disse anteriormente que o restante da Grã-Bretanha pode não estar disposto a deixar a Escócia manter a libra enquanto o chefe do Banco da Inglaterra, Mark Carney, disse que uma união monetária significaria que a Escócia teria que abrir mão de parte de sua soberania.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que uma votação para romper com a união de 307 anos com a Inglaterra vai minar a influência global da Grã-Bretanha e pôr em perigo sua estabilidade política e financeira. / REUTERS
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