09 de novembro de 2013 | 08h57
Esses assuntos serão difíceis de serem abordados na China e no Japão, especialmente porque ele terá que assegurar governos ansiosos de que os EUA não vão atrapalhar a economia global com seus problemas fiscais.
"Lew ouvirá bastante das autoridades asiáticas sobre como os próprios Estados Unidos estão se tornando a principal fonte de instabilidade macroeconômica global", disse Eswar Prasad, economista da Universidade de Cornell. "Ele não estará em uma posição muito forte para pressionar por reformas em outros países, uma vez que os EUA parecem estar presos em seu próprio impasse político."
Mesmo assim, a viagem deve ajudar a assegurar os governos asiáticos de que os EUA estão comprometidos com a Ásia. Essa preocupação foi destacada no mês passado, após o presidente Barack Obama cortar sua própria viagem ao continente para lidar com a paralisação do governo americano.
Na China, Lew chegará após autoridades do Partido Comunista terem produzido um documento que vai determinar a direção da agenda de reformas do país. Fonte: Dow Jones Newswires.
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