PUBLICIDADE

Segundo pesquisa, 58% dos venezuelanos votariam em Chávez

Atual presidente aparece 40 pontos percentuais à frente de Manuel Rosales, seu maior adversário para as eleições venezuelanas de dezembro

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, receberia 58,2% dos votos caso as eleições presidenciais fossem realizadas hoje, segundo resultados de uma pesquisa da empresa privada Datanálisis. Chávez aparece 40 pontos porcentuais à frente de seu principal adversário, o governador do Estado de Zulia, Manuel Rosales, que conta com o apoio de 17,4% dos entrevistados. A pesquisa, que foi publicada nesta quarta-feira pelo jornal Ultimas Noticias, ouviu 1.300 adultos entre 18 e 30 de agosto e tem uma margem de erro de 2,7 pontos porcentuais para mais ou para menos. O presidente da Datanálisis, José Antonio Gil Yepes, declarou à Associated Press que a pesquisa mediu o "potencial" dos principais candidatos na arrancada da campanha, que teve início em agosto. Segundo ele, neste momento, Chávez "conta com uma vantagem eleitoral importante". As eleições serão realizadas em 3 de dezembro. "Os números a partir de agora podem variar substancialmente à medida em que um dos candidatos possa superar o outro quanto à estratégia, comunicação, planejamento e ações eleitorais", afirmou Yepes. O apoio do eleitor a Rosales mostrou um crescimento de 9,3 pontos porcentuais de junho a agosto, passando neste período de 8,1% a 17,4%. Yepes atribuiu o crescimento do adversário de Chávez à decisão tomada por oito candidatos opositores de retirar suas postulações para apoiar o governador de 54 anos. Segundo o presidente da Datanálisis, Rosales conseguiu em agosto "absorver votos dos demais candidatos da oposição e de indecisos", o que elevou a intenção de voto de sua candidatura aos atuais 17,4%. Na terça-feira, Chávez se mostrou confiante de seu triunfo eleitoral e disse durante uma entrevista à TV que vai "vencer esta batalha sem nenhuma dúvida".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.