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Seis soldados são mortos por militantes nas Filipinas

As mortes aconteceram durante um choque com supostos membros do grupo terrorista Abu Sayyaf

Por Agencia Estado
Atualização:

Seis soldados filipinos foram mortos e outros 19 ficaram feridos em um choque com supostos membros do grupo terrorista Abu Sayyaf na ilha de Jolo, região de Mindanao. O coronel Allan Luga informou que o confronto durou aproximadamente três horas e que o grupo rebelde envolvido era liderado pelo principal líder da Abu Sayyaf, Kadafi Janjalani. O choque ocorreu na madrugada desta segunda-feira, quando o grupo rebelde tentou romper o forte cordão de segurança montado pelas tropas governamentais junto à cidade de Patikul com lançamento de morteiros e tiros de fuzis. Os militares eram soldados que tentavam evitar a fuga das forças de Abu Sayyaf para as ilhotas próximas. Segundo as fontes, entre os rebeldes que enfrentaram o Exército estavam dois fugitivos muito procurados como supostos autores intelectuais dos atentados da ilha indonésia de Bali de 2002, nos quais mais de 200 pessoas morreram, a maioria turistas estrangeiros. Os fugitivos, pertencentes ao grupo radical islâmico indonésio Jemaa Islamiya, são conhecidos como Umar Patek e Dulmatin. As Forças Armadas filipinas sabem que eles se escondem na região de Mindanao, sul do país. O Exército filipino lançou em agosto uma operação militar em Jolo a fim de capturar Janjalani e os dois indonésios. O Governo de Washington ofereceu US$ 10 milhões pela captura de Dulmantin, US$ 1 milhão por Patek e a mesma quantia por Janjalani, vivos ou mortos. A Abu Sayyaf foi fundada na década de 90 por um grupo de ex-combatentes da guerra entre a extinta União Soviética e o Afeganistão.

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