
12 de novembro de 2009 | 10h34
Zelaya classificou o acordo firmado em 30 de outubro entre os grupos políticos rivais como um fracasso. O líder deposto rechaçou o governo de reconciliação estabelecido por Micheletti no dia 5, e também se negou a enviar uma lista com nomes de ministros. Segundo Zelaya, é preciso primeiro haver sua volta ao poder, para então se organizar um governo de união.
Deposto em um golpe militar em 28 de junho, Zelaya adverte que as eleições gerais de 29 de novembro não serão reconhecidas caso não se reverta o golpe e ele retorne ao poder. Zelaya está abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa desde 21 de setembro, quando retornou de surpresa à cidade.
Já Micheletti apontou, em nota enviada ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, que o acordo não permite que nenhuma parte o abandone unilateralmente. Segundo ele, o pacto tem três pontos cruciais: o respaldo às eleições, a passagem do poder em 27 de janeiro para o novo governo e a normalização das relações com a comunidade internacional. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
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