
19 de junho de 2018 | 22h17
OTTAWA - O Senado do Canadá confirmou nesta terça-feira (19) a legalização da maconha um dia depois de ser aprovada pela Câmara Baixa, abrindo o caminho para a livre produção e consumo da erva a partir de setembro.
Após a votação do Senado, que poderia retardar, mas não impedir a sanção, a lei deverá ser homologada pelo governador geral, que representa a rainha Elizabeth II, mas esta medida não passa de uma formalidade.
Com mais de 23 mil usuários de maconha legal registrados, Uruguai quer novas formas de venda
O Canadá pôs fim à proibição que pesava sobre a maconha desde 1923. O uso medicinal é permitido desde 2001.
A liberalização da maconha era uma das mais controvertidas promessas de campanha do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. Trudeau já admitiu ter fumado maconha com os amigos "cinco ou seis vezes".
O país é o primeiro dos membros do G-7 a autorizar o livre consumo e produção da maconha cinco anos depois de o Uruguai se tornar o primeiro país do mundo a dar esse passo.
Meses atrás, apareceram pela cidade de Toronto dezenas de estabelecimentos que vendem maconha. Apesar de suas atividades se limitarem à venda de maconha para uso medicinal, que é legal no país, muitos destes estabelecimentos também vendiam maconha a outros compradores. Depois de meses de falta de fiscalização, Toronto começou a fechar dezenas de estabelecimentos do tipo. / AFP e EFE
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