Senado dos EUA limita contribuição para campanhas

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Por Agencia Estado
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O Senado norte-americano aprovou, por 60 votos a 40, o projeto de reforma do sistema de financiamento de campanhas políticas. É a mais importante mudança na legislação sobre financiamento de campanhas desde o escândalo Watergate, no começo dos anos 70. O projeto já havia sido aprovado na Câmara em fevereiro (por 240 votos a 189) e agora será enviado ao presidente George Bush para sanção. "O status quo não é aceitável, e hoje ele vai acabar", comemorou o líder da maioria (democrata, de oposição a Bush), senador Tom Daschle. A lei impõem limites às doações conhecidas como "soft money", tanto de pessoas físicas como jurídicas, para os partidos políticos nacionais. Diretórios estaduais e locais dos partidos podem aceitar até US$ 10 mil em "soft money" por doador, para campanhas de registro de eleitores e outras atividades partidárias que afetem candidaturas federais. Passa a ser proibido usar "soft money" para financiar publicidade sobre temas específicos no período de 60 dias antes de uma eleição ou 30 dias antes de uma primária. Pessoas físicas poderão doar até US$ 2 mil para candidatos presidenciais ou para o Congresso. As mudanças, porém, entrarão em vigor somente em 6 de novembro, o que quer dizer que os partidos poderão continuar a coletar "soft money" para os candidatos que concorrerão às eleições de outubro deste ano.

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