''Senti as contradições da convicção religiosa''

PUBLICIDADE

Atualização:

Seda Aslan tem 20 anos e trabalha como copeira e office girl em uma empresa turca. Aceitou trabalhar sem véu, mas toda vez que sai na rua o coloca. Ela conta que quando começou a trabalhar sentiu muito a contradição de suas convicções religiosas. Mas depois percebeu que deveria trabalhar para ter seu próprio dinheiro. "Para ser dona dos meus próprios pés", afirmou. Ela ficou muito chateada com a "injustiça das mortes em Gaza", referindo-se à ação de Israel contra a frota humanitária, que deixou nove ativista turcos mortos. Seda é casada e diz que sua vida está melhor do que há dois anos quando não trabalhava. Questionada sobre algum um tipo de medo em seu cotidiano, ela citou os atentados a bomba dos separatistas curdos. Parte de sua família vive numa região da Turquia que enfrenta esses ataques.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.