27 de abril de 2010 | 17h53
Garcia deu a entrevista após participar de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores. Ao responder se o governo teme uma possível intervenção no Irã, declarou: "Não. Não é o que eu temo. Mas, quando se começa um determinado movimento, parar esse movimento às vezes é difícil. Você não consegue repor a pasta de dente para dentro do tubo. Já para fora é muito fácil." Um repórter lhe perguntou se o creme dental, nesse caso, já começou a sair do tubo. Ele respondeu: "Acho que tiraram a tampinha."
Durante a audiência na Comissão de Relações Exteriores, o assessor da Presidência se referiu várias vezes à questão do Irã, sempre destacando que uma ocupação daquele país seria "muito mais grave" do que a invasão do Iraque. Lembrou que o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, está em Teerã, preparando a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Irã.
A visita de Lula dará continuidade, segundo Garcia, a meta brasileira de convencer governantes daquele país a adotar a mesma posição do Brasil de desenvolver a energia nuclear sem produzir armas atômicas.
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