Série de terremotos deixa ao menos três mortos na Guatemala

Quatro tremores ocorreram em menos de uma hora e foram sentidos em todo o país

PUBLICIDADE

Atualização:

Guatemalteca observa sua residência, afetada pelos tremores

 

PUBLICIDADE

CIDADE DA GUATEMALA - Uma série de terremotos ocorridos nesta segunda-feira, 19, na Guatemala deixou pelo menos três mortos e 12 gravemente feridos, informaram as autoridades do país centro-americano.

 

Quatro tremores sacudiram o país. O primeiro teve magnitude de 4,8 na escala Richter, seguido do mais forte dos sismos, de magnitude 5,8. Os outros dois, ocorridos posteriormente, tiveram menor intensidade. Os terremotos foram sentidos no sul, leste, centro e sudoeste da Guatemala, de acordo com a informação oficial.

 

Um porta-voz dos Bombeiros Voluntários disse a meios de comunicação locais que uma mulher morreu e seus três filhos sofreram ferimentos em um desmoronamento na comunidade de Cuilapa, no departamento de Santa Rosa. Além disso, outras duas pessoas morreram soterradas dentro de um carro após um deslizamento de terra.

 

Pelo menos quatro desmoronamentos de grandes dimensões deixaram incomunicáveis várias comunidades de Santa Rosa, o que impediu que os serviços de emergência chegassem aos locais onde foram registrados os incidentes mais graves. O porta-voz da Coordenadora Nacional para a Redução de Desastres, David de León, disse que as fortes chuvas que castigam a zona impediram os trabalhos de resgate.

 

A imprensa local informou que centenas de pessoas estavam fora de suas casas por temor a novos terremotos, enquanto as autoridades habilitaram albergues temporários para transferir os moradores das residências que foram afetadas e cujo número ainda não foi divulgado.

 

Eddy Sánchez, diretor do Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia do país, explicou aos jornalistas que os tremores foram produzidos por um "enxame sísmico" que, desde o último dia 19 de julho, afeta Santa Rosa com registro de mais de quatro mil miniterremotos.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.