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Sete palestinos morrem em ataques israelenses

Ao menos 21 pessoas ficaram feridas

Por Agencia Estado
Atualização:

O Exército de Israel promoveu entre o fim da noite de terça-feira e as primeiras horas desta quarta três novos ataques aéreos contra as cidades de Rafah e Khan Younis, ambas no sul da Faixa de Gaza, provocando a morte de pelo menos seis pessoas, sendo cinco supostos militantes. Ao menos 21 pessoas ficaram feridas, informaram autoridades locais. Na Cisjordânia, soldados israelenses mataram um suposto militante palestino. Segundo o Exército israelense, dois bombardeios realizados no fim da noite de terça-feira tiveram como alvo supostas células do grupo islâmico Hamas. O terceiro ataque aéreo foi desencadeado pouco depois contra homens aparentemente armados que se aproximaram de forma suspeita da fronteira israelense. Em Khan Younis, soldados israelenses mataram um rapaz de 16 anos, disseram fontes médicas palestinas nesta quarta-feira. O Exército de Israel alega ter aberto fogo contra um suposto militante que estaria tentando plantar explosivos. Na Cisjordânia, soldados palestinos mataram um suposto integrante da Jihad Islâmica durante operação de busca realizada nesta quarta em Jenin, no extremo norte do território. Enquanto isso, a União Européia (UE) exigiu nesta quarta-feira que o governo israelense congele todas as atividades de assentamento judaico na Cisjordânia. De acordo com um comunicado divulgado em Helsinque, a UE considera que os planos de expansão das colônias judaicas ameaçam as chances de paz e violam as leis internacionais. A presidência de turno da UE é ocupada atualmente pela Finlândia. Na semana passada, o governo israelense abriu concorrência pública para a construção de 690 novas unidades habitacionais em Maaleh Adumim e Beitar Illit, dois assentamentos judaicos estabelecidos em território palestino ocupado por Israel. Também nesta quarta-feira, funcionários do gabinete do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ismail Haniye, aderiram a uma greve que vem se disseminando pelos territórios palestinos e dificultando a ação do governo chefiado pelo Hamas. Líderes do Hamas acusam a oposicionista Fatah de orquestrar a greve. Os 30 funcionários do gabinete de Haniye que aderiram hoje à paralisação são filiados à Fatah.

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