Seul encoraja EUA a negociarem com a Coréia do Norte

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Por Agencia Estado
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O presidente eleito da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun, encorajou hoje os EUA a negociarem amplamente com a Coréia do Norte para encerrar o impasse sobre seu programa nuclear. Os EUA dizem que estão dispostos a dialogar, mas rejeitam barganhar com a Coréia do Norte para que o país volte atrás em sua decisão de reativar o reator nuclear de Yongbyon. O pedido sul-coreano de diálogo foi repetido pelo vice-chanceler russo, Alexander Losyukov, que visitou Pequim ontem para discutir sobre a crise e deveria seguir para a capital da Coréia do Norte, Pyongyang, para conversar com funcionários norte-coreanos sobre a questão nuclear. A Coréia do Sul se propôs a usar seus contatos com a Coréia do Norte para pressionar pelo fim do programa nuclear, mas funcionários norte-coreanos adiantaram que Pyongyang não pretende discutir sobre a questão nuclear na reunião de alto nível programada para a próxima semana em Seul. Roh, que assumirá o cargo em 25 de fevereiro, disse acreditar que a Coréia do Norte está realmente interessada em reformar seu decrépito sistema econômico. "Se conversarmos insistentemente com o Norte, Pyongyang poderá desistir de seu programa nuclear e buscar garantias de sua segurança e também ajuda econômica", disse o presidente eleito a empresários americanos e europeus na Câmara de Comércio. Os EUA indicaram hoje que têm a intenção de financiar sua parte no consórcio internacional de energia, formado com base no acordo de 1994 com a Coréia do Norte, apesar de Pyongyang ter violado esse pacto. O presidente americano, George W. Bush, pediu ao Congresso que autorize US$ 3,5 milhões no orçamento de 2003 para pagar sua parte dos dois reatores nucleares de água leve que deveriam ser entregues à Coréia do Norte.

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