06 de agosto de 2007 | 01h54
O governo da Coréia do Sul quer contar com a mediação de uma ONG islâmica na negociação da libertação dos 21 sul-coreanos seqüestrados há 20 dias no Afeganistão, informa nesta segunda-feira, 6, a agência local Yonhap. Veja também: Após contato com reféns, Seul busca diálogo com Taleban Taleban ameaça seqüestrar mais estrangeiros no Afeganistão Uma delegação sul-coreana no Afeganistão iniciou contatos com os talebans para manter um diálogo frente-a-frente, mas ambas as partes discordam sobre o local do encontro. Além disso, os insurgentes exigem garantias de segurança das Nações Unidas. Segundo fontes consultadas pela Yonhap, o governo sul-coreano estuda a mediação de organizações como a Cruz Vermelha islâmica, devido à pequena possibilidade de a ONU intervir no conflito. Vinte e três voluntários cristãos sul-coreanos, entre eles 16 mulheres, foram seqüestrados em 19 de julho pelos taleban, que exigiram a libertação de presos insurgentes e a retirada das tropas sul-coreanas do Afeganistão em troca de sua libertação. Dois dos seqüestrados foram executados depois que o governo afegão se negou a aceitar as condições exigidas de trocar presos pelos reféns. Uma delegação sul-coreana no Afeganistão conseguiu falar com um dos 21 reféns no sábado passado, embora Seul rejeite revelar os detalhes da conversa, segundo a Yonhap. A este respeito, o jornal japonês Asahi disse nesta segunda-feira, 6, que o embaixador sul-coreano no Afeganistão, Kang Sung-ju, conseguiu conversar por telefone por meia hora com três reféns sul-coreanos.
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