
22 de outubro de 2009 | 10h06
A audiência de confirmação de Shannon e de Arturo Valenzuela, escolhido para substituí-lo, foi em 8 de julho, mas até agora a indicação deles continua bloqueada por DeMint. A maior crítica é o suposto apoio de Shannon ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya.
Mas Honduras é só um dos itens da lista. "Os conservadores estão fazendo de tudo para impedir Shannon de ir para o Brasil, porque não acham que ele foi suficientemente duro com (o venezuelano Hugo) Chávez, (o boliviano Evo) Morales e (o nicaraguense Daniel) Ortega", disse ao Estado Liz Harper, especialista em América Latina do United States Institute of Peace. "Não ter um embaixador no Brasil é um problema enorme para a política dos EUA para a América Latina - particularmente não ter Shannon, que foi um secretário competente."
Para desbloquear a confirmação, DeMint exige que a Casa Branca prometa reconhecer o resultado da eleição de novembro em Honduras. O governo teria duas opções, segundo Liz: nomear Shannon em um recesso parlamentar, o que eliminaria a necessidade de confirmação, ou esperar o resultado das eleições em Honduras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato