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Sharif aceita disputar eleições

Por AP e Reuters
Atualização:

O partido Liga Muçulmana do Paquistão, liderado pelo ex-premiê Nawaz Sharif afirmou ontem que deve abandonar os planos para boicotar as eleições parlamentares do dia 8. Sharif havia anunciado o boicote logo após o atentado contra Benazir, na quinta-feira, afirmando que não havia condições de segurança para a realização da votação. Ontem, no entanto, o partido voltou atrás após o apelo do Partido Popular do Paquistão (PPP) da ex-premiê, que disputará as eleições. "É provável que o partido participe. Se eles (PPP) não desistiram, então não há porque boicotar as eleições", disse o porta-voz da Liga Muçulmana, Ahsan Iqbal. Pesquisas realizadas dias antes da morte de Benazir davam ao PPP 30% das intenções de voto. O partido de Sharif aparecia em segundo com 25%. Analistas, no entanto, acreditam que o assassinato da ex-premiê deve aumentar o apoio ao PPP. A atual crise política pode aproximar os partidos de Benazir e Sharif, que já foram arquiinimigos. Pelo menos 58% dos eleitores afirmaram que aprovariam uma aliança política entre as duas legendas.

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