17 de outubro de 2012 | 17h38
O feriado islâmico do Eid al-Adha começa em 26 de outubro, 70 dias após o final do mês do Ramadã.
A Turquia, que novamente trocou disparos com a Síria na fronteira, afirmou hoje que apoia o cessar-fogo proposto por Brahimi no Eid al-Adha, mas afirmou estar cética a respeito da manutenção de uma trégua sem a supervisão internacional, que se retirou da Síria após o fracasso do cessar-fogo de abril. "Um cessar-fogo pode ser declarado, mas a comunidade internacional precisará tomar certas medidas para ele seja mantido", disse o chanceler turco Ahmet Davutoglu à agência estatal de notícias Anatólia.
Também nesta quarta-feira, o Partido dos trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) ameaçou o governo da Turquia de retaliações se o exército turco atacar os sírios curdos no norte da Síria. Os sírios curdos vivem nas províncias de Ar Raqqa e Al Qamishli, na fronteira com a Turquia. "O PKK apoia os sírios curdos e é solidário a todos os curdos. Se a Turquia atacá-los, vamos conduzir uma represália violenta", disse o grupo, considerado organização terrorista na Turquia e na União Europeia.
Em Beirute, Brahimi declarou nesta quarta-feira que se o governo sírio der o primeiro passo todos os membros da oposição, com quem ele conversou, também vão aderir à trégua.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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