30 de maio de 2013 | 11h10
O próprio governo da Síria pediu à ONU uma investigação sobre um suposto ataque de armas químicas por um grupo de rebeldes no dia 19 de março, na aldeia de Khan al-Allsal, em Allepo. A Síria, no entanto, insiste que as investigações se limitem a esse único atentado, que resultou na morte de soldados. Ki-moon quer um acompanhamento amplo de todos os casos suspeitos, incluindo a alegação de rebeldes do uso de armas químicas pelas forças do governo.
O embaixador britânico na ONU, Mark Lyall Grand, disse nessa quarta-feira que o seu governo continuará fornecendo novas informações ao secretário-geral e aos líderes da Organização responsáveis pelas investigações. "Nossa visão é de que todos os ataques são por parte do governo", afirmou Grant. "Não temos informações de que a oposição tem acesso, e muito menos usado armas químicas".
Na última semana, o enviado da ONU ao Oriente Médio, Robert Serry, disse ao Conselho de Segurança que
relatórios relevam o aumento do uso violento de armas químicas na Síria. Ele não deu detalhes, mas disse que o secretário-geral está preocupado com as acusações. As informações são da Associated Press.
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