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VIENA - A agência de fiscalização nuclear da ONU disse nesta sexta-feira, 18, que as condições na usina nuclear do Japão que foi danificada pelo terremoto eram graves mas não estavam piorando. Veja também: Twitter: Siga a correspondente Cláudia Trevisan, que está no Japão Infográfico: Entenda o terremoto e maiores tragédias dos últimos 50 anos Especial: A crise nuclear japonesa Relatos: envie textos, vídeos e fotos para portal@grupoestado.com.br Território Eldorado: Ouça relato do embaixador e de brasileiros no Japão Galeria de fotos: Tremor e tsunami causam destruição Arquivo Estado: Terremoto devastou Kobe em 1995 "A situação nas usinas nucleares de Fukushima Daichi continuam muito sérias, mas não houve piora significativa desde o último informe" de quinta-feira, disse Graham Andrew, da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). "A situação nos reatores nas unidades 1, 2 e 3 parecem continuar relativamente estáveis." O Conselho de Governadores da AIEA realizará na próxima segunda-feira em Viena uma reunião extraordinária sobre a crise nuclear no Japão. O diretor-geral da agência, Yukiya Amano, relatará aos 35 países-membros a visita que fez ao Japão, que termina neste sábado. Fontes ligadas ao órgão indicaram à Agência Efe em Viena que a reunião será focada unicamente nos detalhes da situação na região do acidente da usina de Fukushima e as medidas que a agência nuclear executa no local. A AIEA foi alvo de críticas de alguns meios de comunicação e também de representantes de países-membros por uma suposta falta de ação em relação a esta crise nuclear, a mais grave desde o acidente de Chernobyl (Ucrânia) em 1986. Acompanhado por um grupo de especialistas, Amano se encontra desde esta sexta-feira no Japão, onde se reuniu com representantes do Governo, incluindo o primeiro-ministro, Naoto Kan. O responsável máximo da AIEA pediu ao governante mais transparência e informações sobre a crise nuclear, e anunciou que analistas do órgão vigiarão as radiações em torno da usina de Fukushima. "Reconstruiremos o Japão de novo" Naoto Kan, afirmou nesta sexta que o país será "capaz de emergir da crise" após o terremoto registrado há uma semana. "Reconstruiremos o Japão de novo", assegurou Kan, que reconheceu que a crise nuclear da usina de Fukushima é "grave", mas afirmou estar esperançoso de que "os problemas se resolverão em breve". Em discurso transmitido ao vivo pela televisão, o primeiro-ministro também fez um apelo pela unidade dos japoneses e disse que "não há espaço para o desalento" nesta crise. Além disso, agradeceu à população pela "calma" que manteve durante uma semana na qual teve que enfrentar dois desastres de magnitude sem precedentes, e transmitiu a determinação de seu Governo de reconstruir o país. Sobre a usina nuclear de Fukushima, o primeiro-ministro disse que a situação "não permite ainda o otimismo". Kan também se referiu às centenas de milhares de refugiados nas províncias mais afetadas pela tragédia e lembrou que sua situação se viu piorada pelo frio e a escassez de alimentos, mas garantiu que receberão assistência do Governo.
Veja também: Twitter: Siga a correspondente Cláudia Trevisan, que está no Japão Infográfico: Entenda o terremoto e maiores tragédias dos últimos 50 anos Especial: A crise nuclear japonesa Relatos: envie textos, vídeos e fotos para portal@grupoestado.com.br Território Eldorado: Ouça relato do embaixador e de brasileiros no Japão Galeria de fotos: Tremor e tsunami causam destruição Arquivo Estado: Terremoto devastou Kobe em 1995 "A situação nas usinas nucleares de Fukushima Daichi continuam muito sérias, mas não houve piora significativa desde o último informe" de quinta-feira, disse Graham Andrew, da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). "A situação nos reatores nas unidades 1, 2 e 3 parecem continuar relativamente estáveis." O Conselho de Governadores da AIEA realizará na próxima segunda-feira em Viena uma reunião extraordinária sobre a crise nuclear no Japão. O diretor-geral da agência, Yukiya Amano, relatará aos 35 países-membros a visita que fez ao Japão, que termina neste sábado. Fontes ligadas ao órgão indicaram à Agência Efe em Viena que a reunião será focada unicamente nos detalhes da situação na região do acidente da usina de Fukushima e as medidas que a agência nuclear executa no local. A AIEA foi alvo de críticas de alguns meios de comunicação e também de representantes de países-membros por uma suposta falta de ação em relação a esta crise nuclear, a mais grave desde o acidente de Chernobyl (Ucrânia) em 1986. Acompanhado por um grupo de especialistas, Amano se encontra desde esta sexta-feira no Japão, onde se reuniu com representantes do Governo, incluindo o primeiro-ministro, Naoto Kan. O responsável máximo da AIEA pediu ao governante mais transparência e informações sobre a crise nuclear, e anunciou que analistas do órgão vigiarão as radiações em torno da usina de Fukushima. "Reconstruiremos o Japão de novo" Naoto Kan, afirmou nesta sexta que o país será "capaz de emergir da crise" após o terremoto registrado há uma semana. "Reconstruiremos o Japão de novo", assegurou Kan, que reconheceu que a crise nuclear da usina de Fukushima é "grave", mas afirmou estar esperançoso de que "os problemas se resolverão em breve". Em discurso transmitido ao vivo pela televisão, o primeiro-ministro também fez um apelo pela unidade dos japoneses e disse que "não há espaço para o desalento" nesta crise. Além disso, agradeceu à população pela "calma" que manteve durante uma semana na qual teve que enfrentar dois desastres de magnitude sem precedentes, e transmitiu a determinação de seu Governo de reconstruir o país. Sobre a usina nuclear de Fukushima, o primeiro-ministro disse que a situação "não permite ainda o otimismo". Kan também se referiu às centenas de milhares de refugiados nas províncias mais afetadas pela tragédia e lembrou que sua situação se viu piorada pelo frio e a escassez de alimentos, mas garantiu que receberão assistência do Governo.
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