
20 de março de 2010 | 00h00
Um dos beneficiados teria sido Mohsen Mirdamadi, ex-parlamentar e líder reformista que teria pago US$ 450 mil por sua liberdade. O economista Saeed Leylaz e o jornalista Bahman Ahmadi Amooee também teriam pago grandes quantias de fiança.
As informações foram reveladas ontem pelo jornal The New York Times.
Entidades de defesa dos direitos humanos afirmam que pelo menos 18 mil opositores foram presos desde a suposta fraude eleitoral que confirmou, em junho, Ahmadinejad na presidência do Irã.
Candidato derrotado à presidência, o líder reformista Mir Hussein Mousavi publicou na internet na quinta-feira, véspera do ano-novo persa, o Norwuz, um vídeo no qual pedia "perseverança e paciência". A declaração foi um desafio ao líder supremo, Ali Khamenei, que tradicionalmente dá votos para o ano novo.
Segundo Mousavi, a onda de distúrbios de junho levou a "um novo despertar". "Não é correto tratar pessoas como se fossem bárbaros e ignorantes, como se as coisas tivessem de ser decididas sem consultar o povo."
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