Apesar de ter sido anunciado em um primeiro momento que integrantes das forças de segurança palestinas tinham detido Bardawil com 4,5 milhões de euros, o porta-voz da missão de observação da União Européia (UE) em Rafah, Julio De la Guardia, negou a informação. O porta-voz tinha menos de 500.000 euros. Bardawil, que segundo a fonte declarou a quantidade que levava e assinou um documento no qual especificava de onde vinha e para onde ia, entrou no território após receber o sinal verde do gabinete do presidente palestino, Mahmoud Abbas. Ao contrário de Sami abu Zuhri, também porta-voz do Hamas e que em 19 de maio tentou entrar de forma ilegal em Gaza com 639.000 euros, Bardawil não ocultou a quantia que levava. Pelo contrário, declarou-a às autoridades da passagem fronteiriça, a única que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) controla. Até o momento, ignora-se a quantidade com a qual Bardawil entrou em Gaza ou qual será seu destino. Porém, De la Guardia confirmou que "é inferior a meio milhão de euros". Bardawil voltava de uma viagem por vários países árabes e do Golfo Pérsico, os quais aparentemente apoiaram o Governo do primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, que se viu impossibilitado de pagar durante três meses mais de 160.000 funcionários devido ao boicote internacional ao Governo do Hamas.