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Número de mortos em terremoto na Indonésia sobe para 131; 70 mil pessoas estão desabrigadas

Dados de agências estatais divergem, com algumas informando que até 381 pessoas morreram em razão do tremor; milhares recorrem a abrigos improvisados enquanto ilha de Lombok sofre com a falta de alimentos, medicamentos e equipe médica

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Por Redação
Atualização:

JACARTA - Subiu para 131 o número de mortos no terremoto registrado no domingo na ilha de Lombok, na Indonésia, informaram as autoridades locais nesta quarta-feira, 8. O dado, no entanto, diverge entre várias agências governamentais, com algumas indicando até 381 vítimas.

"Há 131 pessoas mortas, 1.477 estão gravemente feridas e 156.000 foram deslocadas”, afirmou um porta-voz da agência nacional de desastres, Sutopo Purwo Nugroho. “Estimamos que o balanço de 131 (mortos) aumentará.”

Socorristas daagência nacional de gestão de catástrofes da Indonésia procuram sobreviventes em meio a destroços no vilarejo de Permenang, no norte da ilha de Lombok Foto: Sonny Tumberlaka / AFP

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O governo da província que inclui Lombok, epicentro do terremoto, os militares, o serviço nacional de buscas e resgate, por exemplo, informaram números de mortos no fenômeno que variam de 226 a 381.

Em nota, Nugroho afirmou que os dados destas outras fontes estão incompletos ou não passaram por uma verificação secundária para evitar duplicatas. Ele informou que uma reunião com vários órgãos estatais será realizada na quinta-feira para comparar as informações.

Equipes de resgate seguem retirando escombros com a ajuda de escavadeiras. Milhares de casas foram danificadas pelo sismo, de acordo com as autoridades.

Ao menos 70 mil pessoas estão desabrigadas e recorrem a abrigos improvisados - sem água potável e alimentos. "Os esforços para retirar as pessoas se intensificaram, mas ainda há muitos problemas sobre o terreno", declarou Nurgroho.

A província onde se encontra Lombok sofre com a falta de alimentos, medicamentos e equipe médica, disse o governador Muhammad Zainul Majdi. "Nossos recursos humanos são limitados. Faltam auxiliares médicos nos abrigos improvisados" e em outros locais.

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Em algumas partes da ilha, aldeias inteiras ficaram praticamente destruídas e os habitantes dormem ao relento. Já a retirada de turistas, que estavam nas três pequenas ilhas de Gili, na costa noroeste de Lombok, foi concluída, segundo as autoridades. / AFP e AP

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