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Sobe para 175 o número de mortos por inundações no sul da China

Mais de 25 milhões de pessoas foram afetadas e 144 mil imóveis foram destruídos pelas inundações

Atualização:

 

PEQUIM - As chuvas torrenciais e inundações que afetam o sul da China já deixaram 175 mortos e 107 desaparecidos, informou nesta segunda-feira, 21, o Ministério de Assuntos Civis chinês.

 

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Algumas regiões sofrem as piores inundações dos últimos 50 anos, assegurou o Centro de Controle de Inundações e Prevenção de Secas ministerial, segundo a agência oficial Xinhua.

 

Mais de 25 milhões de pessoas foram afetadas pelas inundações, que alagaram 1,36 milhões de hectares de campos de cultivo, causaram a destruição de 144 mil imóveis e forçaram a retirada de 1,71 milhões de pessoas de suas casas.

 

O governo chinês, que pediu alerta máximo às autoridades locais para fazer frente às catástrofes naturais que castigam o sul do país, cifrou as perdas econômicas pelas atuais inundações em cerca de US$ 4,37 bilhões.

 

Os maiores lagos de água doce do país, o Poyang e o Dongting, na bacia do Yang Tse, e em cujas margens vivem milhões de pessoas, estão aumentando seus níveis. As autoridades, porém, afirmam que eles ainda não atingiram níveis considerados perigosos.

 

Dez das 30 divisões administrativas da China foram afetadas pelas inundações, sendo as províncias de Jiangxi, Fujian, Hunan e Guangxi, no sudeste do país, as que sofreram os maiores efeitos.

 

No início do ano, o sudoeste da China sofreu as piores secas do último século, que também obrigaram uma mobilização do Ministério de Assuntos Civis e causaram perdas milionárias especialmente no setor agrícola.

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O sul da China é afetado entre maio e setembro pelas monções asiáticas, mas este ano as chuvas e cheias de rios estão especialmente violentas.

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