Sobe para 20 o número de mortos em desmoronamento de fábrica no Paquistão

Fábrica danificada pelo terremoto do dia 26 desabou enquanto passava por reformas; pelo menos 50 pessoas estão desaparecidas e outras 98 ficaram feridas no incidente

PUBLICIDADE

Atualização:

ISLAMABAD - As autoridades do Paquistão tentam resgatar nesta quinta-feira, 5, com poucas esperanças, cerca de 50 pessoas que estão desaparecidas sob os escombros de uma fábrica que desmoronou na quarta-feira e deixou pelo menos 20 mortos e quase 100 feridos nos arredores da cidade de Lahore, no leste do país.

"Os trabalhos de resgate estão em andamento, mas as esperanças estão diminuindo, já que não ouvimos nenhum grito de socorro como ontem à noite", um porta-voz do Serviço de Resgate de Lahore, Jam Sajjad, que acrescentou que existe a possibilidade de que "alguns estejam vivos e inconscientes".

Equipes de resgate procuram sobreviventes em fábrica que desabou no Paquistão Foto: REUTERS|Mohsin Raza

PUBLICIDADE

O edifico de três andares, que passava por reforma e tinha sido danificado pelo terremoto ocorrido há duas semanas, desmoronou na tarde de ontem em uma área industrial a cerca de 30 quilômetros do centro de Lahore.

Após trabalharem durante toda a noite, as equipes de emergência conseguiram acessar o interior do edifício e encontraram entre os escombros cerca de 20 corpos e resgataram 98 feridos. Deste total, 87 foram internados em diferentes hospitais da cidade, enquanto o restante, todos menores, foram liberados após receber atendimento.

Aproximadamente 400 integrantes do Exército, dos serviços de emergência e da ONG paquistanesa Fundação Edhi participam dos trabalhos de resgate, detalhou Sajjad.

"Na noite passada, pedimos que fossem trazidas máquinas pesadas, mas não as usamos inteiramente, pois havia esperança de que houvesse gente viva sob os escombros", explicou.

Um terremoto de magnitude 7,5 com epicentro no Afeganistão foi registrado no dia 26 de outubro e deixou pelo menos 275 mortos, mais de 1.800 feridos e dezenas de milhares de edifícios destruídos ou danificados no Paquistão. / EFE

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.