
28 de julho de 2013 | 18h22
Confrontos violentos ocorreram também neste domingo durante os funerais de apoiadores de Morsi. Mohammed Badie, líder supremo da Irmandade Muçulmana, grupo do presidente deposto, pediu a seus seguidores que não abandonem a luta, mesmo com o grande número de mortos.
Com a onda de violência, diminuíram as chances de reconciliação entre os dois lados, que estão bastante divididos desde o golpe militar de 3 de julho, que derrubou o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito.
Os islamitas rejeitam a nova liderança e dizem que a única solução para a crise é a volta de Morsi ao poder. Enquanto isso, o governo interino elabora um plano de transição para que um governo democraticamente eleito retorne ao poder até o começo do ano que vem.
O ministro do Interior do Egito, Mohammed Ibrahim, prometeu lidar decisivamente com qualquer tentativa de desestabilizar o país, em um alerta velado para os apoiadores de Morsi, que ocupam duas praças no Cairo há um mês. Fonte: Associated Press.
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