27 de agosto de 2010 | 00h00
CIDADE DO MÉXICO
Segundo o jornal mexicano El Universal, o equatoriano Luis Freddy Pomavilla, de 18 anos, único sobrevivente do massacre em Tamaulipas, fez uma dívida de US$ 11 mil com um "coiote" para tentar cruzar a fronteira com os EUA.
A história de Pomavilla é uma tragédia latino-americana. Mal chegou à maioridade, tirou seu passaporte já decidido a viajar. Há um mês, poucos dias após completar 18 anos, deixou sua terra natal em Ger, pequena comunidade agrícola no sul do Equador, sem esgoto nem água potável.
Ao todo, o vilarejo tem cerca de cem casas, a maioria de tijolo, erguidas com dinheiro enviado dos EUA. A da família Pomavilla, porém, é uma das mais simples, de apenas um quarto, toda feita de adobe.
O primeiro filho de Luís morreu aos 6 meses de idade. Decidido a mudar de vida, ele partiu deixando a mulher grávida de quatro meses, que ficou à espera do dinheiro que seria enviado pelo marido. Até ontem, segundo familiares, ela não havia sido informada do caso.
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