PUBLICIDADE

Soldados britânicos teriam trocado armas por cocaína

Soldados teriam transportado pistolas do Iraque para a Alemanha, e trocaram algumas delas por cocaína, no valor de U$7.400

Por Agencia Estado
Atualização:

Um jornal inglês relatou no domingo que soldados ingleses teriam contrabandeado armas roubadas para fora do Iraque e trocado por no mercado negro por cocaína. A informação é do jornal Washington Post. Um porta-voz do ministério da Defesa disse no domingo que soldados estava sendo investigados por "posse ilegal" de armas, e que promotores decidiriam se havia evidências o suficiente para acusações formais. Ele não iria comentar a afirmação de que armas pequenas teriam sido trocadas no mercado negro or cocaína. De acordo com o jornal Times deste domingo, os soldados transportaram pistolas do Iraque para a Alemanha e trocaram algumas delas por cocaína, no valor de U$7.400. As drogas teriam sido vendidas para os soldados lutando no Iraque, relata o jornal. O artigo diz que soldados do terceiro batalhão do regimento de Yorkshire estão no centro do inquérito desde que voltaram do Iraque. As suspeitas surgem em um momento de destaque sobre a má-conduta militar, incluindo relatos de aumento do uso de drogas entre as tropas do Afeganistão e do Iraque. Há também o fato de um soldado britânico ter se declarado culpado na semana passada por tratamento "inumano" de civis iraquianos em razão da morte de um recepcionista de hotel que foi supostamente espancado em Basra, cidade no sul do Iraque. Baha Mousa sofre 93 ferimentos, segundo os promotores, incluindo fraturas na costela e o nariz quebrado, antes de morrer. Seis outros soldados acusados de conexão com a morte têm alegado inocência na corte marcial no julgamento em andamento. No sábado, milhares de manifestantes reivindicando a retirada das tropas inglesas do Iraque e Afeganistão, realizaram caminhada em Manchester, Inglaterra, onde o partido Trabalhista, do premier Tony Blair, realiza sua conferência anual.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.