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Soldados comparam Iraque com Afeganistão

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Por Redação
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Dos 34 homens que fazem parte do pelotão Nightmare, 25 já estiveram no Iraque ou no Afeganistão. "A única coisa igual no Iraque e no Afeganistão é a imprevisibilidade: lá, como aqui, a gente saía para fazer alguma tarefa bem cotidiana e acabava se deparando com um IED (bomba caseira)", disse o tenente do Exército americano Anthony Great. No Iraque, a guerra era urbana e sob fogo contínuo; os insurgentes se misturavam à população. No Afeganistão, o inimigo se esconde nas montanhas, o deslocamento é difícil e o helicóptero, um meio de transporte indispensável. No Iraque, era necessário reconstruir o país. No Afeganistão, a tarefa é construção. O capitão Luis Arriola passou 15 meses no Iraque e chegou há 2 meses no Afeganistão. Arriola nasceu em Saipan (Ilhas Marianas) e cresceu em Guam, duas ilhas no Pacífico que são territórios dos EUA. Como é o técnico de comunicações do pelotão, fica mais fácil para ele comunicar-se constantemente com a mulher e a filha de 4 anos, nos Estados Unidos. Arriola nunca foi ferido, apesar de já ter sobrevivido a cinco IEDs - quatro no Iraque e uma no Afeganistão -, a inúmeras trocas de tiros e a duas granadas. O capitão Christopher Carpenter, comandante da companhia, já foi enviado duas vezes para o Iraque e agora vive a experiência de enfrentar o grupo rebelde Taleban em solo afegão.

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