Soldados japoneses ficam no Iraque enquanto Koizumi for primeiro-ministro

O mandato do primeiro-ministro japonês expirará em setembro

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Por Agencia Estado
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O primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, disse nesta quarta-feira que os soldados de seu país não deverão ser retirados do Iraque enquanto ele for primeiro-ministro. A implementação da decisão japonesa de retirar os cerca de 600 soldados enviados por Tóquio ao país árabe deve ter como uma base uma "ampla avaliação" da situação política e da questão de segurança e "não ocorreria necessariamente" durante seu mandato, disse Koizumi a jornalistas nesta quarta-feira. O mandato do primeiro-ministro japonês expirará em setembro. O Japão, principal aliado dos Estados Unidos no leste da Ásia, apoiou abertamente a invasão do Iraque. Os soldados japoneses estão desde 2004 em Samawah, no sul iraquiano, em uma missão para purificar água e distribuir ajuda humanitária. A opinião pública japonesa opõe-se à missão militar, muito criticada como uma violação da Constituição pacifista do país. Muitos temem que a presença japonesa no Iraque transforme o país em alvo de ações extremistas.

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