
13 de abril de 2009 | 10h03
Na prática, o anúncio do governo cingalês fará pouca diferença com relação à política no país. Um acordo de paz negociado pela Noruega em 2002 caiu há três anos e o Sri Lanka retirou-se de um cessar-fogo em 2008, o que resultou numa nova escalada do conflito. O grupo Human Rights Watch (HRW) denunciou recentemente que mais de 2 mil civis morreram no Sri Lanka entre o fim de 2008 e o início de 2009 e acusou tanto o governo quanto os rebeldes de terem cometido crimes de guerra.
O Exército de Libertação dos Tigres do Tâmil Eelam (LTTE) luta desde 1983 por uma pátria independente para a minoria tâmil do Sri Lanka no norte da ilha. Mais de 70 mil pessoas morreram em duas décadas e meia de violência. Os rebeldes denunciam que são marginalizados há décadas por governos dominados pela maioria cingalesa do país.
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