
25 de agosto de 2011 | 09h32
NOVA YORK - O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn planeja ir a Washington em breve, mas não tem planos "imediatos" de voltar à França, confirmou nesta quarta-feira à Agência Efe a porta-voz dos advogados defensores do político francês.
Possível volta de Strauss-Kahn é recebida com silêncio na França
A porta-voz recusou detalhar se DSK - como o político é conhecido na França - já se encontra na capital dos Estados Unidos, mas confirmou que a esposa dele, Anne Sinclair, já se deslocou à cidade, onde o casal é proprietário de uma casa na área de Georgetown.
Apesar de descartar o retorno imediato de Strauss-Kahn à França, a porta-voz evitou detalhar quando ele planeja viajar para seu país natal, onde, até ser acusado de crimes sexuais nos EUA, era considerado o candidato favorito a desbancar o atual presidente, Nicolas Sarkozy, nas eleições presidenciais do ano que vem.
Já a Promotoria de Manhattan afirmou à Efe que, por enquanto, não têm notícias de que os advogados ou algum enviado do político e francês tenham ido à delegacia de Polícia de Nova York para reaver o passaporte de DSK, embora o documento já estivesse disponível para retirada.
Após o juiz Michael Obus arquivar o processo que desde maio acusava Strauss-Kahn de crimes sexuais contra uma camareira de hotel, o francês retornou ao apartamento onde vive em Nova York e saiu para jantar em um restaurante da área de West Village com sua mulher e sua filha Camille para comemorar a libertação.
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