18 de maio de 2011 | 18h33
Ficha criminal de Strauss-Kahn acusa cárcere privado e abuso
NOVA YORK - O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, poderia obter liberdade sob pagamento de fiança na quinta-feira, informou nesta quarta, 18, a rede de notícias americana CNN. O francês está preso em Nova York acusado de crimes sexuais. Ele já teve um pedido de fiança negado na segunda-feira.
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A defensoria do político francês tenta conseguir um acordo com a promotoria de Manhattan nas próximas horas para que Strauss-Kahn deixe a prisão de Hikers Island assim que pagar a fiança, informaram fontes próximas aos seus advogados.
Benjamin Brafman, advogado do chefe do FMI, disse que uma audiência sobre a fiança foi marcada para a manhã desta quinta. Um funcionário do tribunal onde o francês será julgado disse que a sessão diz respeito a uma aplicação especial para o acusado.
Uma fonte do FMI disse que o órgão ainda não entrou em contato com Strauss-Kahn desde que ele foi preso. O fundo apontou um chefe interino, mas não há processos em curso para substituir ou suspender o atual diretor-gerente. Assim, qualquer caso legal mais prolongado pode significar a renúncia do francês para que ele evite ser derrubado pelo conselho do FMI. O grupo, de 24 membros, pode se reunir a qualquer momento para decidir o destino de Strauss-Kahn, disse a fonte.
Strauss-Kahn foi preso no sábado acusado de tentar estuprar uma camareira do hotel onde estava hospedado em Nova York. O chefe do FMI nega as acusações e ainda há suspeitas de que ele seria alvo de um complô de seus opositores na França.
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