Strauss Kahn volta para casa

Ex-chefe do FMI retorna a Paris depois de escândalo sexual que o manteve em Nova York para julgamento na Justiça; ele foi absolvido depois das contradições no depoimento da camareira

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Atualização:

PARIS - O ex-diretor gerente do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, que teve seus anseios de ocupar a presidência da França abalados em decorrência do escândalo de agressão sexual que envolveu uma camareira em Nova York, voltou para casa neste domingo, 4. Ele foi absolvido depois de o depoimento da camareira ser posto em dúvida. 

 

Sorridente, ele acenou para o público que o cercou no aeroporto Roissy Charles de Gaulle, mas não fez nenhum comentário. A imprensa o acompanhou em peso até sua residência.

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Enquanto alguns vizinhos davam as boas-vindas, outro gritava: "Você é uma criatura nojenta. Vá se curar em outro lugar". Sua esposa, Anne Sinclair, o acompanhou durante todo o trajeto. Em maio, Nafissatou Diallo, camareira do hotel Sofitel nascida em Guiné, acusou Strauss Kahn de estupro. Isso provocou a prisão de uma semana do ex-chefe do FMI em Nova York e sua renúncia ao cargo, hoje ocupado pela então ministra das Finanças da França, Christine Lagarde.

 

 

A assessora de relações públicas de Strauss Kahn, Anne Hommel, disse aos jornalistas que ele não faria nenhuma declaração neste domingo. "Vocês podem todos ir embora. Ele não virá para fora (de casa)".

 

Na semana passada, ele se desculpou pessoalmente com seus colegas do Fundo. A expectativa é de que ele se explique agora em sua terra natal, França.

 

 

Com agências

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