
16 de abril de 2009 | 18h56
"Graças à liderança do enviado especial do presidente, general Scott Gration, e graças à disposição do governo daqui em se engajar em um novo diálogo conosco, parte da capacidade para a assistência humanitária será restaurada", disse Kerry a jornalistas após reunião com altos funcionários do governo sudanês.
Mas Kerry, um democrata que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, disse que é preciso fazer mais. "Hoje enfatizei a todos os líderes com os quais me reuni que uma restauração parcial da capacidade não é suficiente", afirmou. "O tempo está na essência para evitar uma catástrofe humanitária."
O Sudão expulsou em março 13 entidades humanitárias internacionais, acusando-as de colaborar com o Tribunal Penal Internacional, que indiciou o presidente Omar Hassan al-Bashir por crimes de guerra.
Não ficou imediatamente claro se alguma das ONGs expulsas poderá voltar. O governo sudanês nas últimas semanas havia descartado tal hipótese.
O senador viaja na sexta-feira a Darfur para ver de perto um campo de refugiados e para se reunir com líderes locais e funcionários da ONU.
Kerry afirmou ainda que Gration voltará no começo de maio ao Sudão para avaliar os progressos e continuar as discussões.
(Reportagem de Alastair Sharp)
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