
27 de dezembro de 2013 | 19h34
Não houve de imediato uma reação de Riek Machar, o ex-vice-presidente acusado pelo governo de ter iniciado o conflito que se espalhou rapidamente pela nação, sem saída para o mar, que e ameaça sua vital indústria petrolífera.
"Nós concordamos em princípio com um cessar-fogo que comece imediatamente, mas nossas forças estão preparadas para se defenderem se forem atacadas", disse o governo em sua conta no Twitter.
Confrontos entre grupos rivais de soldados irromperam em 15 de dezembro na capital, Juba, e desencadearam enfrentamentos em metade dos dez Estados do Sudão do Sul - geralmente com base na origem étnica, entre o grupo de Machar, da etnia dos nuers, e o do presidente Salva Kiir, dos dinkas.
Os Estados Unidos, outras potências ocidentais e governos regionais, temendo uma guerra civil em uma região frágil e com fronteiras claramente porosas, estão tentando mediar um acordo de paz.
A libertação de oito dos 11 detidos logo depois do início do conflito indica que o governo do Sudão do Sul pode ter suavizado sua posição sobre quem é o culpado pela situação.
Dois dos oito já foram soltos, segundo o governo.
(Reportagem adicional de Carl Odera in Juba)
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