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Suécia pede prisão de fundador do site Wikileaks por suspeitas de estupro

Promotoria ainda acusa Julian Assange de agressão sexual e coação ilegal; australiano nega

Atualização:

ESTOCOLMO - A promotoria da Suécia pediu nesta quinta-feira, 18, a prisão do australiano Julian Assange, fundador do site Wikileaks, famoso pela divulgação não autorizada de documentos confidenciais de governos.

 

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Segundo a promotoria, o pedido de prisão foi feito para interrogar Assange sobre suspeitas de estupro, agressão sexual e coação ilegal.

 

Julian Assange nega as acusações, surgidas durante encontros com duas mulheres durante uma viagem feita por ele à Suécia em agosto. A diretora da promotoria pública da Suécia, Marianne Ny, disse hoje que o pedido se justifica porque os investigadores ainda não conseguiram interrogar Assange.

 

O site Wikileaks se dedica à divulgação de documentos oficiais. Desde 2006, a página na web publicou em torno de 500 mil informações secretas do governo dos Estados Unidos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, bem como arquivos de outros países.

 

Assange já cogitou pedir asilo para a Suíça, sob alegação de que ele e seus colaboradores estão sob pressão crescente do governo americano e de outros países nos últimos meses. Com informações da Associated Press.

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