
19 de novembro de 2010 | 00h00
Um tribunal em Estocolmo aprovou ontem um pedido do Ministério Público da Suécia para expedir um mandado de prisão contra Julian Assange, fundador do WikiLeaks, pelas acusações de envolvimento em dois casos de "estupro, abuso sexual e coerção ilegal".
O advogado inglês de Assange, Mark Stevens, disse que as acusações são "falsas e sem fundamento". Para ele, o comportamento da promotoria "não é de acusação, mas perseguição". Segundo um comunicado do tribunal de Estocolmo, os promotores não "conseguiram interrogar" Assange desde que duas mulheres suecas - que o teriam ajudado a criar a base do Wikileaks na Suécia, fizeram as acusações em agosto. Assange fundou o site em 2006 como um fórum para publicação de documentos confidenciais.
O WikiLeaks divulgou milhares de documentos secretos do Pentágono sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque. / NYT
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