
12 de junho de 2011 | 15h37
O líder da comissão de relações internacionais do parlamento iraquiano, Humam Hmoudi, ridicularizou a ideia e a chamou de "estúpida". Ele disse que os iraquianos é que deveriam pedir compensações pelas dificuldades que tiveram de enfrentar após a invasão dos Estados Unidos. Um outro legislador, Etab al-Douri, afirmou que a sugestão de pagamento aos Estados Unidos é uma "humilhação".
"Como governo, rejeitamos tal pronunciamento e informamos a embaixada norte-americana que esse congressista não é bem-vindo no Iraque", declarou o porta-voz do governo Ali al-Dabbagh neste domingo. Ele acrescentou que o governo está perturbado com os comentários da delegação de seis membros do Congresso dos Estados Unidos sobre um grupo de oposição iraniano que está no Iraque.
Os legisladores dos Estados Unidos foram ao Iraque para investigar as mortes de 34 membros da Organização dos Mujahidin do Povo Iraniano durante uma incursão militar a um quartel conhecido como Campo Ashraf, em 8 de abril. Os exilados iranianos foram refugiados por Saddam, mas se tornaram um incômodo para o governo xiita, que tem ligações com o Irã.
A embaixada dos Estados Unidos em Bagdá procurou se distanciar da discussão. O embaixador James F. Jeffrey destacou, em entrevista à TV estatal iraquiana, que os congressistas não falam em nome da administração dos Estados Unidos nem do governo. As informações são da Associated Press.
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